segunda-feira, 28 de maio de 2012

SÃO JORGE, A HISTÓRIA VERDADEIRA.



Hermes C. Fernandes

Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge de Anicii. Filho de pais cristãos, converteu-se a Cristo ainda na infância, quando passou a temer a Deus e a crer em Jesus como seu único e suficiente salvador pessoal. Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai. Tendo ingressado para o serviço militar, distinguiu-se por sua inteligência, coragem, capacidade organizativa, força física e porte nobre. Foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade.


Tantas qualidades chamaram a atenção do próprio Imperador, que decidiu lhe conferir o título de Conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções. Nessa mesma época, o Imperador Diocleciano traçou planos para exterminar os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses. Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande coragem sua fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens.


Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O QUE É A VERDADE?". Jorge respondeu: "A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nEle confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade." Como Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o Imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Porém, este santo homem de DEUS jamais abriu mão de suas convicções e de seu amor ao SENHOR Jesus. Todas as vezes em que foi interrogado, sempre declarou-se servo do DEUS Vivo, mantendo seu firme posicionamento de somente a Ele temer e adorar.


Em seu coração, Jorge de Capadócia discernia claramente o própósito de tudo o que lhe ocorria: “... vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Isso vos acontecerá para que deis testemunho”. (Lucas 21.12:13 – Grifo nosso). A fé deste servo de DEUS era tamanha que muitas pessoas passaram a crer em Jesus e confessa-lo como SENHOR por intermédio da pregação do jovem soldado romano. Durante seu martírio, Jorge mostrou-se tão confiante em Cristo Jesus e na obra redentora da cruz, que a própria Imperatriz alcançou a Graça da salvação eterna, ao entregar sua vida ao SENHOR. Seu testemunho de fidelidade e amor a DEUS arrebatou uma geração de incrédulos e idólatras romanos.
Por fim, Diocleciano mandou degolar o jovem e fiel discípulo de Jesus, em 23 de abril de 303. Logo a devoção a “São” Jorge tornou-se popular. Celebrações e petições a imagens que o representavam se espalharam pelo Oriente e, depois das Cruzadas, tiveram grande entrada no Ocidente. Além disso, muitas lendas foram se somando a sua história, inclusive aquela que diz que ele enfrentou e amansou um dragão que atormentava uma cidade...


Em 494, a idolatria era tamanha que a Igreja Católica o canonizou, estabelecendo cultos e rituais a serem prestados em homenagem a sua memória. Assim, confirmou-se a adoração a Jorge, até hoje largamente difundida, inclusive em grandes centros urbanos, como a cidade do Rio de Janeiro, onde desde 2002 faz-se feriado municipal na data comemorativa de sua morte.


Jorge é cultuado através de imagens produzidas em esculturas, medalhas e cartazes, onde se vê um homem vestindo uma capa vermelha, montado sobre um cavalo branco, atacando um dragão com uma lança. E ironicamente, o que motivou o martírio deste homem foi justamente sua batalha contra a adoração a ídolos...


Apesar dos engano e da cegueria espiritual das gerações seguintes, o fato é que Jorge de Capadócia obteve um testemunho reto e santo, que causou impacto e ganhou muitas almas para o SENHOR. Por amor ao Evangelho, ele não se preocupou em preservar a sua própria vida; em seu íntimo, guardava a Palavra: “ ...Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte” (Filipenses 1.20). Deste modo, cumpriu integralmente o propósito eterno para o qual havia nascido: manifestou o caráter do SENHOR e atraiu homens e mulheres para Cristo, estendendo a salvação a muitos perdidos.


Se você é devoto deste celebrado mártir da fé cristã, faça como ele e atribua toda honra, glória e louvor exclusivamente a Jesus Cristo, por quem Jorge de Capadócia viveu e morreu. Para além das lendas que envolvem seu nome, o grande dragão combatido por ele foi a idolatria que infelizmente hoje impera em torno de seu nome.






domingo, 27 de maio de 2012

SOU PECADOR, POR ISSO PECO, OU PECO E POR ISSO SOU PECADOR?



A pergunta é complicada, mas é uma questão de vida ou morte! 
Segue abaixo uma explanação de 2 realidades, 2 mundos: O Ignorância e a Consciência. 
Diga-nos, em qual mundo você quer viver?


"Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós."(1 João 1:8)

O que diremos pois, diante destas coisas? Para uns pode parecer até óbvio, porém para muitos não a relação entre pecado e pecador, deve ser por nós muito bem compreendida e discernida.
Apesar de se tratar de 2 mundo antagônicos, muitas vezes estes mundos andam de mãos dadas, mas como?

A diferença está e se instala na maioria das vezes no ensino recebido e na cultura propagada, está na compreensão amadurecida do que de fato é pecar e do que de fato é ser pecador, e o que define pecado normalmente são as regras de condutas de cada denominação ou comunidade religiosa local. Ao nosso modo de ver essas "igrejas" tem sido como industrias de pecados e pecadores superando o próprio diabo em preço, qualidade, quantidade, com um custo benefício infernal!


A FABRICA DE PECADO:



Esta fábrica, tem como tradição desde seus fundadores ( Fariseus Corp. ) a utilização de uma formula de trabalho infernal que funciona mais ou menos assim:
  • MATÉRIA PRIMA - O povo ignorante (sem conhecimento da Palavra);
  • ESTRUTURA - Mega industrias, mega templos, mega pastores e apóstolos multinacionais.
  • SISTEMA DE HIERARQUIAS MODERNO - Este sistema de hierarquias é validado pela legitimação no Evangelho? Não! A legitimação é pagã, baseia-se na mesmo sistema de importância mundano, ou seja, quem é maior, mais elevado, mais velho, mais importante, mais rico e mais status etc...
  • FUNCIONÁRIOS ESPECIALIZADOS - Obreiros ungidassos alados, totalmente leais aos seus donos. Estes funcionários são capazes de morder e até matar para defender a bandeira de sua empresa. E caso a empresa esteja em desacordo com a Palavra, então que seja anátema ( a Palavra é claro ).
  • CONTROLE DE QUALIDADE - "Pseudo santidade", frequência nos cultos, ser dizimista e ofertante GENEROSO, dedicação aos ministérios, cumprimento de protocolos, uniforme impecável, sorriso no rosto sempre, pagando simpatia né.
  • MARKETING - Sistema de crescimento em massa ao som de uma boa música para nóóóssa alegria!
  • RIGOR COM SEUS FUNCIONÁRIOS: Em caso de descumprimento ou desconformidade com as regras e normas estabelecidas, o funcionário será desligado, expulso ou jogado no mar do esquecimento sem direito a nada, sem qualquer possibilidade de crescimento na empresa. Envio imediato de seu nome ao SPC celestial, seu nome será sujo. Persona non grata. 


A FÁBRICA DE CONSCIÊNCIA:



  • Mateus, Marcos, Lucas, João, Paulo, em fim NOVO TESTAMENTO.
    Não possui cargos ou cadeiras especiais, seu dono é totalmente acessível a qualquer hora, isso mesmo, você não precisa enfrentar uma longa fila de espera ou burocracias para falar com o dono, nem muito menos precisa ser "especial", não gera empregos e sempre deu preferencia a pessoas sem experiência, não requer frequentadores batedores de ponto, não visa lucros, crescimentos ou metas megalomaníacas.
    Esta industria não depende de uma estrutura física, ou tão pouco de um sistema de autoridades nazista e pagão, esta industria é alicerçada totalmente em Fé, em Palavra, em Evangelho, em perdão, em Amor. O nome dessa fábrica é Jesus.

    Texto de Thiago e Karen Marcone e Leandro e Cíbele Canhota. 

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CONSCIÊNCIA, DOIS CAMINHOS.


"Os mestres da lei e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério. Fizeram-na ficar em pé diante de todos
e disseram a Jesus: "Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério.
Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, que diz? "
Eles estavam usando essa pergunta como armadilha, a fim de terem uma base para acusá-lo. Mas Jesus inclinou-se e começou a escrever no chão com o dedo.
Visto que continuavam a interrogá-lo, ele se levantou e lhes disse: "Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela".
Inclinou-se novamente e continuou escrevendo no chão.
Os que o ouviram foram saindo, um de cada vez, começando com os mais velhos." 
(João 8:1-9) 



"Jesus, gerou neles com mansidão a sabedoria Celestial a Consciência, e por este motivo as pedras encontraram o chão"


>>Na minha opinião, os principais males que a religião e as doutrinas promovem na mente das pessoas são o empobrecimento e a cauterização da consciência.
Para entender melhor, vamos traduzir esta palavra.<<



"A consciência é uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como subjetividade, auto-consciência, sentiência, sapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. É um assunto muito pesquisado na filosofia da mente, na psicologia, neurologia, e ciência cognitiva.Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, damente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte." Fonte: Wikipédia.


>>Como podemos ver, a consciência se traduz como a capacidade de tomar decisões tendo como parâmetros determinados conjuntos de fontes, que naturalmente e necessariamente devem ser múltiplas, tanto no campo das nossas experiências de vida, quanto na profunda análise quanto a veracidade das novas informações que nos são apresentadas diariamente.
Todo aquele que deseja seguir a Jesus, deve ter sua caminhada sempre pautada nessa consciência, a Consciência do Evangelho que dentro do seu coração te diz "solte essa pedra" esta Consciência é a mente de Cristo viva dentro de nós, que nos conduz a caminhos em relação ao nosso próximo em Bondade, Amor, Perdão e Compaixão, não por um sistema infantil de "pode, não pode", não por regras e doutrinas humanas, não por imposições morais, não por medo de "perder o direito" a pertencer a um determinado grupo, ou religião por ter quebrado suas regras... 
"Irmãos o Caminho da Consciência excede essas coisas em muito, pois se traduz com clareza, suavidade, serenidade e Amor silencioso, que te conduz e nunca induz."<<


>>Te convido a fazer parte dessa Consciência agora mesmo, onde você estiver, dentro de você! Pois de nenhum proveito terá fazer parte de lugar algum sem que antes a mentalidade de Cristo habite em você!<<



Um grande beijo a todos em Cristo!
Thiago Marcone.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O EVANGELHO É? JESUS!



Ronaldo Lidório
Uma das principais barreiras para a evangelização não é o ambiente, muitas vezes árido para a comunicação da mensagem, mas o entendimento, por parte da própria Igreja, quanto ao Evangelho.

Devido a uma influência secularista, liberal e reducionista na missiologia das últimas décadas, houve uma humanização de conceitos que necessitam de revisão bíblica. Talvez o principal seja o próprio Evangelho. Não é incomum lermos que “o Evangelho está sendo atacado no Egito” ou que “o Evangelho está entrando nos lugares distantes da Amazônia”. O que se quer dizer é que a Igreja está sendo atacada e entrando na Amazônia, manifestando que, em nossos dias, passamos a crer que a Igreja é o Evangelho. Essa equivocada compreensão cristã que iguala o Evangelho à Igreja - a nós mesmos - é ampla e popular, mas tem suas raízes em distorções bíblicas e teológicas que podem nos levar a caminhos erráticos na vida e prática cristã.

Paulo escreve aos Romanos no capítulo 1 sobre o “Evangelho de Deus” (v.1) que Deus havia prometido “pelos seus profetas nas Sagradas Escrituras” (v.2), o qual, quanto ao conteúdo, é “acerca do Seu Filho” (v.3), que é “declarado Filho de Deus em poder... Jesus Cristo, nosso Senhor” (v.4). Portanto fica claro: Jesus é o Evangelho.

Assim, se nos envergonharmos do Evangelho, estamos nos envergonhando de Jesus. Se deixarmos de pregar o Evangelho, deixamos de pregar Jesus. Se não crermos no Evangelho, não cremos em Jesus. Se passarmos a questionar o Evangelho, seus efeitos perante outras culturas e sua relevância hoje, nós não estamos questionando uma doutrina, um movimento ou a Igreja, estamos questionando Jesus.

O que Paulo expressa nesse primeiro capítulo é que, apesar do pecado, do diabo, da carne e do mundo, não estamos perdidos no universo. Há um plano de redenção e Ele se chama Jesus. O poder de Deus se convergiu nEle e Ele está entre nós.
Quando compreendemos mal o Evangelho, e o igualamos à Igreja, corremos o risco de proclamarmos denominações, igrejas locais, logomarcas e pregadores, pensando que com isso estamos evangelizando. Não há verdadeira evangelização sem a apresentação de Jesus Cristo, Sua vida, morte, ressurreição e paixão por nos salvar.

Um dos textos que mais sintética e profundamente expõe o Evangelho foi escrito por Paulo quando afirmou:“Pois não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”. (Rm 1.16).

Em primeiro lugar, esta afirmação deixa bem claro que o Evangelho jamais será derrotado, pois o Evangelho é Cristo. Sofrerá oposição e seus pregadores serão perseguidos. Será questionado e deixarão de crer nEle. Porém, nunca será vencido, pois o Evangelho vivo, que é Cristo, é o poder de Deus.

Em segundo lugar, o Evangelho não é o plano da Igreja para a salvação do mundo, mas o plano de Deus para a salvação da Igreja. O que valida a Igreja é o Evangelho, não o contrário. Se a Igreja deixa de seguir o Evangelho, de seguir a Cristo, deixa de ser Igreja, ou Igreja de Cristo.

Em terceiro lugar, o Evangelho não deve ser apenas compreendido e vivido. Ele se manifestou entre nós para ser pregado pelo povo de Deus. Paulo usa essa expressão diversas vezes. Aos Romanos, ele diz que se esforça para pregar o Evangelho (Rm 15.20). Aos Coríntios, ele diz que não foi chamado para batizar, mas para pregar o Evangelho (1 Co 1.17). Diz também que pregar o Evangelho é sua obrigação (1 Co 9.16).

Devemos proclamar o Evangelho – lançar as sementes – a tempo e fora de tempo. Provérbios 11 nos encoraja a lançar todas as nossas sementes, “... pela manhã, e ainda à tarde não repouses a sua mão”. Essa expressão de intensidade e constância nos ensina que devemos trabalhar logo cedinho – quando animados e dispostos – e quando a noite se aproximar, o cansaço e as limitações chegarem, ainda assim não deixar de semear. Fala-nos sobre a perseverança na caminhada e no serviço. É preciso obedecer mesmo quando o sol se põe.

Jim Elliot, missionário entre os Auca do Equador na década de 50, afirmou que “ao chegar o dia da nossa morte, nada mais devemos ter a fazer, a não ser morrer”.  Observemos nossa vida e lancemos a semente, cumprindo a missão.

Não importa mais o que façamos em nossas iniciativas missionárias, é preciso pregar o Evangelho. A pregação abundante do Evangelho, portanto, não é apenas o cumprimento de uma ordem ou uma estratégia missionária, mas o reconhecimento do poder de Deus.

Somos lembrados por Paulo a jamais nos envergonharmos do Evangelho que um dia no abraçou, pois não é uma ideia ou um movimento, mas uma Pessoa, o Evangelho é Jesus. 

terça-feira, 1 de maio de 2012

NINGUÉM É CAPAZ DE ACEITAR JESUS !!!


                                   
                                Ninguém é capaz de aceitar Jesus!!!












Há muito se ouve por ai, que pessoa tal aceitou Jesus, que fulano de tal aceitou Jesus, que quando aceitei Jesus etc...

Aí eu me pergunto? Aceitar Jesus? Como assim?

É um uso informal da palavra ou um erro literário que pode se tornar um erro “literalmente”, ainda mais em ambientes religiosos de hoje em dia onde o povo na sua maioria ignorantes, analfabéticos e leigos, tanto na alfabetização quanto no evangelho.

Quero dizer que por um erro literal ou coloquial pode se mudar o sentido de um caminhar por ex: se eu disser vai para aquele lado, você pode ir para qualquer lado e não para o lado que eu disse, se eu não disser claramente o lado.

Meditando sobre a soberania de deus fiz essa viagem, como eu poderia um dia ter aceito Jesus!!!

Não nunca eu poderia, Jesus nunca poderá ser aceito.

Pode sim ser rejeitado, mas aceito não.

Os evangélicos normalmente usam essa expressão que na minha opinião ensoberbece o homem reduzindo Jesus á nada, á um verme.

O termo deveria ser “professar Jesus”

Segundo o dicionário:

Professar

1-seguir, fazer uso  público de.
2-exercer, praticar.

Aceitar

1-       Receber o que é oferecido.

Agora se pegarmos essas palavras e seus significados e fizermos uma analogia com o reino, teremos uma grande diferença no caminhar.

É por essas e outras que se faz diferença entre ser um religioso soberbo, prepotente, e super-poderoso; e ser um servo, um discípulo simples que caminha com Jesus e é evangelho em pessoa, tudo é exercido na existência relacional e no chão da vida hoje.

Além do mais, isso implica em ser um verdadeiro discípulo que caminha.

Diferente de como as “igrejas” ensinam que aceitar Jesus é um ato de levantar a mão e ir a frente, professar Jesus é carregar suas qualidades, seu conteúdo, e buscar ser o mais parecido com Ele, no que certamente acarretará mudança e transformação, meramente pela palavra!

Professar Jesus é muito além de aceitar, de modo que seguimos, tornamo-nos discípulos publicamente, exercemos o chamado do evangelho e praticamos o amor.

Aceitar Jesus é no mínimo ridículo, já que não tem como ser aceito por algo que criamos, por algo que está sobre nosso total controle.

A única coisa que pode acontecer é rejeitar e mesmo assim até onde ele quiser.

Não tem como aceitar algo que nos aceitou antes de existirmos, e só existimos porque ele nos criou e por amor nos aceitou antes de tudo, se tudo ele é, e ele é tudo!!!

Na verdade essa bagunça de palavras não leva a nada, não altera nada, pode ser só uma metáfora; porém no modo de caminhar altera tudo.

Então que comecemos a professar Jesus e aceitar a graça, e caminhar no seu amor, reconhecendo que ele é tudo, criou tudo e é dono de tudo – que dele, por ele, e para ele são todas as coisas.

Um beijo fraterno naquele que é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. 


Colossenses 1:17


Leandro Oliveira 


Abril de 2012