domingo, 8 de abril de 2012

CRIATURAS OU FILHOS DE DEUS?



Texto sobre a má interpretação de (João 1:12)

"Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome" 

Desde o inicio de minha conversão, estive (infelizmente) acostumado com a tese deformada que é pragada livremente com a distorção demoníaca deste texto.
Infelizmente é bem comum escutarmos de diversos pastores ou líderes, a seguinte indagações:
-O pastor pergunta, vocês creem que todos são filhos de Deus? Quem crê, levante a mão...
-A igreja, meio sem jeito, com medo de uma pegadinha responde reticente, maioria absoluta levanta a mão, alguns na dúvida levantam a mão com vergonha de contrariar a maioria, levantam a mão também...
-O pastor imediatamente faz explanação a cerca de João 1:12, e afirma o que eu e você muito provavelmente sempre escutamos:
-Não irmãos! Não somos todos filhos de Deus! Pois o texto é claro, só é filho aquele que o aceita como pai, caso contrário, você é apenas CRIATURA!

Triste!

Sabemos que Deus é Criador de todas as coisas, e que Ele só tem filhos.
"Seria no mínimo ridículo afirmar ou supor que Deus gera coisas, uma vez que são chamadas de criaturas ou criações, ao contrário, Deus gera a todos, e todos gerados naturalmente são Filhos."
Então qual a correta linha de interpretação deste texto? 
Simples, todos somos de fato filhos, porém nem todos nós aceitamos a nossa condição de filho, por mais que seja difícil de entender, existe uma quantidade gigantesca de pessoas que simplesmente não desejam a paternidade de Deus, não desejam a semelhança com seu Pai Celestial nem tão pouco ter relacionamento e intimidade com seu Pai celestial, porém nem mesmo nestes casos alguém deixaria de ser filho.
O que significa então "o poder de serem chamados filhos de Deus"?
Simples, este "poder" é a honra, ou benção de ser um filho legítimo que não nega a paternidade, tal como um filho que tem o orgulho de ser chamado de seu pai natural, contudo até mesmo o filho que nega ou não tem orgulho de sua paternidade natural, não deixa de ser filho de seu pai natural, este simplesmente não carrega "o poder" de ser chamado filho de seu pai natural. Isto é simples.
Não faça o homem o papel ridículo de achar que sabe quem é ou não filho, seja tão somente filho e ame seus irmãos, sem tentar excluí-los de sua "família" por seus próprios pensamentos se segregação.
No mais, faça como os crentes de Bereia, vá ler a Bíblia!
Um beijo a todos em Cristo!
Thiago Marcone.

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