quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

NAMORO E CASAMENTO. O QUE É CASAMENTO? O QUE VALIDA UM CASAMENTO? SEXO ANTES DO CASAMENTO É PECADO?



Ah o amor! L’amour! A união madura entre um homem e uma mulher, em verdade, cumplicidade, carinho, cuidado, zelo e Amor em Cristo, que delicia!
Infelizmente nem sempre tem sido tão delicioso assim no ambiente das igrejas, mas hoje, apresentamos um ótimo e esclarecedor texto! Aprecie sem moderação!

“Se formos olhar na Bíblia esse “assunto”, descobriremos que ele não tem nenhuma relevância. Na Bíblia o casamento era algo simples, familiar, singelo, e não carregava regulamentações além da do pacto entre as partes. Houve uma “evolução sociológica” na instituição do casamento na Bíblia. Mas os “valores agregados” sempre foram tratados como “humanos”. Adão e Eva não estavam menos casados por não terem tido “testemunhas humanas” para a cerimônia, que naquele caso foi apenas um belo e surpreso: “Uau! Essa Sim!” Isaque e Rebeca nem esperaram o jantar. Quando Isaque a viu no campo, sendo trazida pelo servo de seu pai, correu ao encontro de ambos, tomou a Rebeca sobre sua montaria, e a levou direto para a “tenda de sua mãe” e a “possuiu”. Esse casamento que a gente tem hoje—com todos esses ritos, pompas, etc...—, é uma projeção dos plebeus acerca do casamento dos nobres. É uma festa de príncipe e princesa, com trombeta, véu, grinalda, entrada triunfal, testemunhas, pagens, corais, e a “corte” assistindo. Nos dias de Jesus o casamento era algo familiar. E o “documento” de casamento não era dado para que, então, houvesse o casamento — isso era feito pelo testemunho dos pares na presença dos familiares. Só havia “documento escrito” para a Carta de Repúdio — no caso do marido não querer mais a mulher—, ou no Divórcio —no caso de que mulher — naquele tempo ainda sempre a mulher —, ser “expulsa” da relação como adúltera. Assim, a documentação documentava apenas a separação, não a união. A união era o documento em si. Portanto, nos dias de Jesus a documentação era para a separação, não para fazer valer a união. A união tinha o testemunho da vida, do amor e dos parentes, que consentiam com o casamento, que era solenemente informal. Quanto ao sexo, tenho a dizer o seguinte: Sexo sempre é pecado e nunca é pecado. Sexo não é nada e é tudo. O que faz do sexo pecado ou algo santificado, são os seus praticantes. Desse modo, quando há amor, nunca há sexo antes do casamento. Quando há amor, o sexo é o casamento. Se há “casamento” mas não há amor, o sexo é pecado pelo fato de ser dês-significado. Assim, sexo “antes” do casamento é sexo onde dois transam sem amor. Mas sexo sem amor durante o “casamento” é pecado também, pois, é uma afronta a alma, que "faz amor sem amor", o que total dês-significação para a alma. O pecado é sexo sem amor; portanto, sem casamento. E casamento não é algo que aconteça de fora para dentro. Só acontece de dentro para fora. É como tudo mais que tem valor para Deus: procede do coração. O “casamento” é como o “batismo”— um símbolo visível de uma realidade invisível, e que o precede como símbolo a fim de que seja verdadeiro. “Batizar-se” sem que já se tenha sido antes batizado pela “fé em Cristo”, é um rito sem sentido — pura bobagem da religião! “Casar-se” sem casamento-amor é a mesma coisa. É como se batizar sem fé. Diante de Deus é tudo igual. Para os homens é que não é pecado alguém se batizar na “igreja” sem ter sido batizado no Espírito, num ato invisível e particular. O casamento, todavia, se tornou um instrumento de “poder” para os sacerdotes da religião. Basta ver as guerras medievais que aconteceram em razão de um rei querer se recasar e não poder. Sim, poucas coisas foram tão manipuladas pela religião quanto o ato do casamento, que passou a ser uma prerrogativa clerical. Desse modo, o que antes era leigo, passou a ser “sacerdotal”; e o que antes era coisa de duas pessoas e suas famílias, veio a se tornar algo que só se torna verdadeiro se um “ministro oficialmente ordenado” realizar a cerimônia dos plebeus desejosos de terem um dia de príncipe e princesa. Nada contra..., desde que se assuma que é uma representação apenas; posto que aquele ato só deve acontecer se o amor já tiver unido as partes. Eu creio sempre naquilo que é. E acho que o valor do que se faz como simbolização exterior, sempre tem que ser precedido por uma verdade interior. Assim, sexo não é nada, e é tudo. Depende de quem o faz, de como o faz e de com que atitude o faz. Sem amor nada disso me aproveitará. Inclusive transar! A impureza à qual a Bíblia se refere não é apenas a promiscuidade sexual. Pode ser também o “uso” sexual sem amor, ou por interesse, mesmo entre “casais-casados”, e que praticam sexo sem amor. Nesse caso, o homem “comparece com a patroa” e a mulher dá ao homem “o que lhe é de direito”. Em razão disso é que há muita “prostituição legal” dentro de “casamentos”. Mulheres que não amam, que sentem até nojo de seus “maridos”, mas que “dão” pra eles por causa da grana, da estabilidade, do dever, etc... E maridos que “comparecem” ou apenas “usam” a mulher, apenas para ter onde “aliviar” a pressão. E o “preço” é a estabilidade que um dá ao outro. Sem falar que em muitos casos ambos tem seus “casos paralelos”. É por isso que muitas meretrizes nos precedem no Reino de Deus. Elas, pelo menos, não chamam de “casamento” o negócio da esquina, e vão logo dizendo quanto custa e que tempo vai durar. O Novo Testamento fala muito em dissolução. Ora, a dissolução sexual não faz mal a Deus. Deus não cresce e nem diminui com nada do que eu faço ou deixo de fazer com minha vida, muito menos com meus órgãos genitais. A dissolução é pecado apenas porque faz mal ao homem. Dilui o ser. Tira a essência, a solução interior. Daí ser dis-solução. E esse mal acomete a quem o pratica. Deus, todavia, não fica menor por minha causa. E que mal é esse que a dissolução produz? Ora, ela deixa o ser diluído, pastoso, impossibilitado de experimentar qualquer forma de amor denso. Daí o dissoluto não conseguir amar e nem tampouco ser fiel a ninguém. Sem falar que a proliferação de experiências sexuais não deixa ninguém experiente para a vida, para o vínculo, para o relacionamento. Apenas deixa o individuo com “mil memórias” para comparar; e, assim, aumenta sua insatisfação com um único parceiro, visto que ele está sempre sendo remetido para as fantasias de outros tempos. Sei que pra uns sou avançado demais. Pra outros sou careta demais. E eu, o que penso? Bem, eu não estou nem aí! Sei que o que digo é verdade, conforme o Espírito da Palavra e de acordo com o que Jesus ensinou como sendo verdadeiro diante de Deus.”

Texto de Caio Fábio, em www.caiofabio.net
Em resumo gente boa, entendo que casamento já está consumado entre o casal a partir do momento em que existiu o Amor sincero e maduro entre o casal. O que dá a validade ao casamento não é a "benção do seu pastor" ou tão pouco as cerimônias nem muito menos um pedaço de papel de uma cartório, pois bem sabemos que existem casais que são casados de fato e famílias sólidas de Deus sem nada disso, mas com muito Amor! Ao passo que podem estar FORNICANDO pessoas casadas em verdadeiros castelos, com todas cerimônias, mas que nunca se amaram...
Entendam, o período de namoro e noivado, embora não sejam bíblicos e tratem-se de costumes de nossa cultura, são bons. Pois a validade do casamento é o Amor, mas como saber se o que existe entre um casal é realmente Amor? Esta certeza, ou esta consciência será consolidada exatamente neste período de namoro e noivado, onde cabe ao casal esperar pacientemente para não entrar em um determinado nível de intimidade para só depois perceber que não se amavam...
Não considero errado ter relações antes do casamento (conjunto de cerimônias de nossa cultura), o errado é casar sem Amor, isto sim é uma bela fornicação meu chapa!

No mais, durma com esse barulho!

Thiago Marcone











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